Estamos na época do surgimento de
diversas redes sociais ou de interação, comunicação e entretenimento que
aproximam ainda mais as pessoas. A cada dia que passa, surgem novos aplicativos
para smartphones, notebooks e desktops que aumentam a interação entre amigos e
familiares que não moram na mesma cidade, estado ou país. A tecnologia, sem
dúvida alguma, nos aproximou. Por outro lado, temos que tomar cuidado com ela.
Temos Twitter, Facebook, WhatsApp
e tantas outras plataformas a aplicativos que nos trazem todas informações
chegando a uma velocidade quase que instantânea, se propagando muito rápido. E
posso dizer que o uso desenfreado de tecnologia me preocupa. Por dois motivos.
O primeiro, são as falsas
informações que chegam às pessoas. Quem nunca recebeu algum conteúdo e não
checou a procedência, repassando adiante quase que instintivamente? Eu mesmo
devo ter feito isso alguma vez. E sabemos o impacto que uma informação
equivocada pode ter na vida de uma pessoa. Às vezes, as pessoas não se
comunicam de forma clara, deixando margem para interpretações equivocadas da
mensagem que se queria passar.
O segundo, e não menos
preocupante, é o fato do vício que essa interação online, 24 horas por dia,
pode causar nas pessoas. Frequentemente utilizo alguns desses recursos na
minha profissão. Às vezes me policio para saber o quão dependente me tornei
deles. Se formos realmente prestar atenção, deixamos de lado algumas interações
humanas para dar uma olhada no WhatsApp ou até mesmo abrir e-mails em horários
e locais inapropriados.
Imaginem a seguinte cena. Você
está em casa, com seus filhos e seu marido ou esposa. Preste atenção em
quantas vezes você se distrai do que está fazendo para utilizar alguma
tecnologia, seja ela qual for. Faça esse exercício hoje, e preste atenção no
resultado.
E uma outra cena, vamos supor a
seguinte situação. Amigos em um bar, cada um com seu smartphone nas mãos. Ao
menos um deles está conectado, não é mesmo? Então, como sugestão, vou sugerir
uma brincadeira que aprendi com um grande amigo, que vai tornar a noite de
todos muito mais divertida.
Deixem todos os celulares em um
local. Quem não conseguir se segurar em ficar ao menos uma hora sem
conferir o que está acontecendo no mundo virtual, paga a conta. Podem ter certeza
que esse pequeno exercício é o recomeço das grandes interações humanas.
Por fim, deixo este vídeo, que pode mudar a forma como vemos o uso das tecnologias. Com
certeza, iremos recuperar boa parte da vida que ela nos tomou.
É por aí mesmo Eduardo, que saibamos a hora certa para usufruirmos de tais tecnologias, assim como tudo na vida, devemos saber a hora de parar ou continuar.
ResponderExcluirGrande abraço
Perfeito, novamente, Eduardo.
ResponderExcluirAcho lamentável quando vejo famílias, casais, ou como você mesmo exemplificou, rodas de amigos onde uma pessoa não fala com a outra e cada um fica ocupado com o brinquedinho à sua frente.
E tem esse outro lado que você também bem frisou, a quantidade de informação equivocada que chega e chegando pra cabeças vazias, despreparadas e desinformadas, é um grande problema em relação ao que termos pela frente nos próximos tempos.
Abraço.
O blog tá cada vez melhor.
Perfeito, novamente, Eduardo.
ResponderExcluirAcho lamentável quando vejo famílias, casais, ou como você mesmo exemplificou, rodas de amigos onde uma pessoa não fala com a outra e cada um fica ocupado com o brinquedinho à sua frente.
E tem esse outro lado que você também bem frisou, a quantidade de informação equivocada que chega e chegando pra cabeças vazias, despreparadas e desinformadas, é um grande problema em relação ao que termos pela frente nos próximos tempos.
Abraço.
O blog tá cada vez melhor.
parabéns,um texto bem escrito e claro,fácil de entender
ResponderExcluirParece paradoxal esta questão. Inicialmente, eu acreditei que tais ferramentas, que as redes sociais se destinariam a aproximar as pessoas. Aquele amigo distante, aquelas pessoas que não víamos há muito tempo e não tínhamos sequer informação de como e onde se encontravam. De fato, as redes sociais colocaram as pessoas em.contato. Hoje, falamos com quem quisermos e em qualquer lugar onde estivermos. Mas a questão é justamente esta: contato x aproximação. Este é o centro da questão. Chegamos a acreditar que as pessoas não mais permaneceriam isoladas. A não ser se quisessem. Mas não foi isso que aconteceu. As reuniões e encontro de amigos se tornaram difíceis e mais raras na meama medida em que estes aumentaram o seu grau de comunicação. Paradoxal, não é? As pessoas falam mais com as outras hoje em dia, mas apenas contatos digitais, frases tecladas com pressa às vezes na correira do dia a dia. Falam muito mais e se conhecem muito menos. Evidente que a profundidade de uma relação de amizade, por exemplo, não resiste à barreira de uma tela de computador. As pessoas começaram a ter mais contatos umas con as outras, a conversarem mais, entretanto, tal comunicação foi se tornando cada vez mais superficial. A facilidade de se comunicar com alguém a qualquer hora substituiu às dificulfades, às vezes, destas pessoas se encontrarem. Na realidade, não tentam mais marcar encontros, pois os recados e contatos são mais rápidos. Mas não aprofundam ou enraizam estas relações. Basta ver quantos "amigos" uma pessoa possui em seu perfil e quantos destes realmente conhecem ela e estão disponíveis a permanecer próximo em momentos difíceis e prestarem ajuda. Afinal, isso é o que os amigos fazem. Ou deveriam. Por fim, isso atingiu em cheio o núcleo e ambiente familiar. Pais e filhos não passam mais tempos juntos. Não conversam mais. Deixaram as conexões físicas de lado. Sempre há alguém da família conectado a várias pessoas mas longe de seu pai, sua mãe ou seu filho que está sentado ao seu lado. Finalizando, há milhares de pessoas se conectanto, em contato umas com as outras, mas cada vez mais diatantes. O contato que deveria aproximar, transformou-se em distâncias e substituiu o que para mim é o mais importante para uma amizade, uma sociedade, um país e um mundo mais humano: o abraço, o olho no olho e o aperto de mão. Estes gestos serão, pelo menos por em quanto, os únicos meios de aproximação.
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