Todos nós escolhemos um clube de
futebol, uma religião, um partido político e uma ideologia de vida. Ou não. Têm
coisas que são mais importantes para uma pessoa e para outra não dizem nada. A
pluralidade de opiniões é que torna a vida interessante no ponto de vista de
sempre aprender com pensamentos divergentes do nosso.
Mesmo que eu não concorde com uma
opinião, procuro avaliar os motivos que fazem com que esta pessoa goste do
vermelho e não do azul, goste de caminhar ou correr e até se prefere ir para a
praia ou ir para o campo. É da vida. São estas escolhas que nos tornam quem
somos. A nossa essência. A nossa individualidade.
Em todo esse contexto, me
preocupa pessoas que não conseguem aceitar formas de pensar diferentes da sua. Estamos
em uma democracia. Conheço gente que excluiu de seu perfil no Facebook ou
qualquer outra rede social quem não tinha a mesma opinião. Sinceramente, não
acho saudável fazer isso. Ou, por outro lado, não eram tão amigas assim. Nesse
caso, é melhor preservar a amizade, apenas deixando de seguir a pessoa na rede
social em questão.
A vida me ensinou, e acredito que
para a grande maioria das pessoas, que não somos todos iguais. Temos crenças e
ideologias diferentes. E é essa diferença que nos move, que nos faz continuar,
nos faz sonhar e crer que as coisas podem ser melhores. Depende do ponto de
vista de cada um.
O dia pode ser ensolarado ou
chuvoso, mas não podemos ser fanáticos radicais e odiar ou a chuva ou o sol.
Exatamente como são as opiniões diversas. Sempre existirão as contrárias à
nossa. Tal qual as forças da natureza, sempre vão existir. Não temos controle
sobre a natureza, assim como não controlamos as opiniões alheias. E não precisamos
necessariamente concordar com os outros. Precisamos ter a grandeza de aceitar
que todos somos únicos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário